Araranguá
Grande parte dos serviços de manutenção da rede coletora de esgoto executados pelo SAMAE estão associados ao mau uso do sistema.
São situações que poderiam ser evitadas, como transbordamentos de poços de visita, extravasamentos em vias públicas e até mesmo refluxos para dentro de imóveis. Para cumprir a finalidade para o qual foi construído, o sistema de coleta e de tratamento de esgoto depende de que cada usuário faça a sua parte, mantendo as ligações hidrossanitárias de seu imóvel dentro das normas técnicas.
Na rede do SAMAE só deve ser lançado o esgoto doméstico.
Enquanto as tubulações das galerias de água pluvial são dimensionadas com diâmetros iguais ou superiores a 40 centímetros, as tubulações de esgoto são projetadas para ter, na maioria dos casos, 15 centímetros. Por isso, não se pode jogar nada na rede além de esgoto doméstico, que são as águas vindas da cozinha, lavanderia e banheiro.
A água das calhas e ralos externos deve ser desviada para a galeria de água pluvial, instalada pela prefeitura. Pelas sarjetas ou bueiros, a água da chuva é conduzida às galerias, de onde segue até chegar a um rio. Já o esgoto, que segue pelas redes coletoras do SAMAE, tem como destino final as estações de tratamento.
O que pode ser lançado na rede de esgoto:
● Água de banho e descarga;
● Água de lavatórios, como pia de cozinha ou de churrasqueira, banheiro, tanque e área de
serviço;
● Ralos de escoamento de banheiros, cozinha, área de serviço ou churrasqueira;
● Água de máquinas de lavar louças e roupas;
● Água utilizada por quaisquer outros equipamentos geradores de esgoto doméstico.
Fonte: Assessoria de Comunicação – SAMAE – João Carlos Silva
